Dia Internacional de Monumentos e Sítios

18 Abril em São vicente da Beira

PATRIMÓNIO + EDUCAÇÃO = IDENTIDADE Dia Internacional de Monumentos e Sítios

No dia 18 de Abril, comemorou-se pela primeira vez, em São Vicente da Beira, o Dia Internacional de Monumentos e Sítios.

A cerimónia decorreu na praça de São Vicente da Beira, lugar antigo ligado aos acontecimentos importantes das suas gentes.

Abriu a comemoração o Dr. Benevides Prata, Presidente da Junta de Freguesia, que agradeceu à AHP a iniciativa do evento, aos oradores e entidades a participação. Congratulou-se pela adesão da juventude, que predominava na assistência, acentuando a importância da sua participação por serem estes os futuros guardiões do Património.

A Dr.ª Isabel da Veiga Cabral, agradeceu as palavras do Dr. Benevides Prata bem como a participação dos oradores e entidades. Louvou a sempre pronta disponibilidade e empenho da Junta de Freguesia e referiu que faz parte da missão da AHP servir os cidadãos. Acentuou ainda a importância da preservação do Património local que constitui as bases da História de cada um e se intrica na História comum de Portugal, construindo, assim, a nossa identidade.

O Dr. Teodoro Prata contou a história da Praça cuja forma lembra um fórum romano, à volta do qual se dispõem os principais edifícios – a Igreja Matriz (séc. XII) e a da Misericórdia (séc XVI), o solar dos condes de São Vicente, a Câmara Municipal com a esfera armilar, o pelourinho com a barca do padroeiro Vicente, a Cruz de Avis, o pelicano de D. João II e o escudo real. Evocou ainda o papel da praça no quotidiano das gentes – as festas, o trabalho, as procissões.

A Dr.ª Rosa Caetano, Diretora do Agrupamento Escolar, num discurso marcado pela interação com a assistência e apoiada pelos atores do Teatro Bocage, mostrou a ligação entre o Património Histórico e Imaterial e a sua relação com a identidade e a cidadania. Chamou a atenção dos jovens para a responsabilidade na preservação do Património e das memórias, porque só assim se tem a noção de pertença a uma comunidade, se pode exercer a cidadania e se tem futuro.

O Dr. Américo André falou do local e da grande riqueza das suas tradições, preservadas com cuidado pelas suas gentes, que assim mantêm o património e a sua identidade. Exortou, por fim, os jovens a seguir-lhes o exemplo. Lembrou histórias locais, lendas, tradições – restos de memórias a que deu alma. Referiu ainda que o contributo de todos é importante tendo apresentado o testemunho de um seu aluno da Universidade.

Por último os atores do Teatro Bocage encenaram um esboço da história de D. Inês de Castro e D. Pedro. Os nossos públicos agradecimentos ao Grupo.

A cerimónia terminou com a fotografia dos participantes no símbolo da nossa identidade e liberdade – o Pelourinho.

Abertura da cerimónia pelo Dr. Benevides Prata

Dr. Teodoro Prata.

Dra. Rosa Caetano Dr-ª Rosa Caetano e os Actores Teatro Bocage Dr-ª Rosa Caetano e os Actores Teatro Bocage.

Dr. Américo André Dr. Américo André.

Pedro e Inês

Encerramento